Um blog de opinião, cultura, memórias e outras coisas mais.
Olhamos em volta e não gostamos.
A corrupção espreita a casa esquina.
As histórias que nos falam de políticos e outros corruptos enchem páginas de jornais.
Aluta de quem se manifesta contra a corrupção vai acontecendo. No entanto, bate na parede de quem devia fazer alguma coisa e não faz.
Um pais que tresanda a corrupção, venha ela de onde vier, não é recomendável.
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Foi um marco na sociedade mirense com as iniciativas a que deu corpo e que, muitos, quer de Mira, quer de fora, se lembram.
Agora, 12 anos depois, queremos seguir o seu exemplo com a criação do projeto "Cor do Luar" que promete dar mais força à cidadania, chamar os cidadãos a falar, discutir, debater, os assuntos que dizem respeito ao nosso concelho.
Isto só será possível se se juntarem a nós.
A UNIÃO FAZ A FORÇA.
Assaltar ou queimar as sedes de partidos só porque não se gosta deles, das ideias que defendem, é um ato de violência e sinónimo de falta de respeito pelos outros.
Recentemente, foi notícia o anúncio de uma ameaça de bomba na sede do Chega, o que demonstra o que escrevemos acima.
Ao longo dos anos, esses assaltos e incêndios em sedes de partidos, sobretudo de esquerda, foram mais que muitos ao longo do país.
Recordo, como exemplo, as sedes dos partidos de esquerda, em São João da Madeira, que, no chamado verão quente de 1975, foram assaltadas e queimadas.
O combate deve ser feito com ideias, nunca através de atos de violência.
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Pretendemos fazer com que a cidadania se coloque em movimento. Pretendemos ser a pedrada no charco deste meio geográfico onde vivemos.
Junte-se a nós.
Primeiro foram os ciganos, depois os muçulmanos e agora os sikhs.
A onda racista de Ventura e seus seguidores, na AR e um pouco por aí, não tem descanso e agora até recebeu um empurrãozinho do homem do Norte que preside ao parlamento.
A pergunta que se impõe é esta:
Quem será a seguir?
Mas, o pior que podemos fazer é ficarmos acomodados ao discurso de ódio e fazer com que ele se normalize.
A LUTA NÃO PODE ESMORECER.
Porque o presidente da AR, Aguiar Branco diz que não está para ser "censor" dos deputados, parece que agora vale tudo até mesmo as palavras racistas dos deputados do Chega.
Aliás, foi o mesmo Chega que aplaudiu de pé o triste discurso do presidente do parlamento.
Vários deputados criticaram a sua intervenção.
Como o racismo é crime, e alguém não se preocupe com isso, estamos preparados para ouvir as tiradas dos deputados do partido de André Ventura e nem sequer podemos esperar uma palavra de Aguiar Branco.
Enfim, parece que vale tudo mesmo. Mas, é de lamentar esta "fuga" do presidente.
Vai chegar aos telespectadores muito em breve um novo canal de notícias, concretamente o "News Now" do grupo Medialivre.
Como tem sido habitual, nestas coisas, há jornalistas que se mudam e, assim, rostos que nos habituámos a ver durante anos neste ou naquele canal, vamos poder vê-los no novo que aí vem.
Mas, o mais importante nisto tudo é podermos sentir, ou não, que ele é diferente.
O jornalismo neste país precisa de ser olhado de frente pelo poder e ficamos sem saber em que é que este novo projeto vai ajudar nisso.
Vamos esperar para ver.
Ter amigos é, diria alguém, uma benção.
Ter amigos que estão lá quando precisas, que tomam café contigo e conversam, conversam, é uma coisa boa.
Ter amigos a quem podes ligar, ter amigos que te visitam, deixam que fiques orgulhoso e feliz.
Ter amigos é sentir que a tua vida te corre melhor, te deixa preparado para o teu dia-a-dia.
TER AMIGOS É TER TUDO.
Tinha 19 anos quando rumei até Avis onde trabalhei na Cooperativa Agrícola 1º de Maio.
Ao ver, na RTP 2, o filme "A Lei da Terra", do Grupo Zero, recordei todo esse tempo onde fui, primeiramente, ajudante de camionista e, depois, guardador de porcos.
Foi um tempo que recordo com saudade. Foi um tempo de entrega a uma luta diária contra aqueles que teimavam em acabar com esta reforma que uniu os trabalhadores nas suas cooperativas.
Recordo também o povo de Avis e a forma como me acarinhou.
Recordo, ainda, os meus tempos livres ocupados a dar aulas a adultos no Curso de Alfabetização, em Benavila.
UM TEMPO MEMORÁVEL.
Um mês e 12 dias depois da libertação do país, a 25 de abril de 1974, foi fundado, em Portomar, o Clube Domus Nostra.
Coletividade que abrange o desporto, a cultura e o recreio, o Domus Nostra perfaz 50 anos de vida a 6 de junho.
Sem querer discriminar as outras associações do concelho, quero dizer que este clube é algo de diferente no nosso meio associativo. É um clube que se traz no coração.
A todos aqueles que fazem ou fizeram parte desta família, sejam os fundadores, os diretores, os treinadores ou os atletas, endereço os parabéns e os desejos de que continuem a fazer a diferença.
Pese embora a festa em torno dos 50 anos de Abril, o dia-a-dia traz-nos ecos de saudosismo, de quem não percebeu ou não quer perceber que a liberdade dá-nos o direito de estarmos aqui a escrever e a dar opinião, como esses saudosistas, alguns mesmo ferrenhos do ditador de Santa Comba Dão, bem sabem e aproveitam.
E não podemos de deixar de lhes lembrar que, durante 48 anos negros, houve muita gente que morreu assassinada pela polícia política do regime.
As perseguições, as prisões, a tortura também eram armas desse regime.
Há que estar atento ás mentiras, ás provocações, que certos agentes do saudosismo utilizam.
A luta não pode parar.
Havendo separação entre o Estado e a Igreja, não entendemos hoje, como não entendemos antes, porque é que presidentes, vereadores, assessores, secretários e outros se colocam em lugar de destaque, logo a seguir ao padre e quejandos, nas procissões deste ou daquele santo padroeiro. Sja lá onde for.
É certo e sabido que os enfermeiros portugueses são vistos, sempre, pelos vários governos, de soslaio.
A sua luta tem acontecido ao longo dos anos e, agora, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses marcou, para 24 de maio, uma greve nos hospitais privados.
Os enfermeiros exigem o desenvolvimento do processo negocial, entre o seu sindicato e a respetiva associação, na sequência proposta e contraproposta negocial apresentadas, aumentos salariais aplicáveis a todos os enfermeiros e a valorização e dignificação da carreira.
A luta vai, assim, continuar.
É um vício ou uma necessidade que todos, ou quase todos, temos em beber a "bica" logo pela manhã para, sentimos isso, nos dar mais energia.
E se tivermos uma boa companhia, eu cá tenho sempre a boa companhia de um ou outro amigo, então melhor pois, bebe-se o café e mete-se a conversa em dia.
Tudo isto é normal, seja neste café, naquele bar ou naquela pastelaria.
O que deixa de ser normal é haver quem se incomode com a companhia que temos para tomar o nosso café da manhã.
Já aqui referimos dois dos pratos que nos podem identificar, concretamente a sopa gandareza e as favas.
Agora, pode-se juntar o Visconde de Mira, uma ideia dos nossos Soldados da Paz que venceu o respetivo concurso para escolher um doce que nos identifica.
Esperemos que, quando aquele turista de Viseu vier até cá, possa entrar num restaurante e deliciar-se com aquilo que nos identifica, o Visconde de Mira, a sapa gandareza e as favas à nossa moda.
Esperemos que, quem de direito, não deixe morrer esta ideia.
Por estes dias, o racismo e a xenofobia puseram as garras de fora e a violência foi notória em várias situações.
O que aconteceu no Porto é mais uma acha para uma fogueira que deixou de estar em lume brando para estar em labaredas gigantes.
O ódio a estrangeiros que vivem neste país, venham eles de África ou de outro qualquer continente, não é de agora.
Temos que estar atentos.
Temos, cada vez mais, de marchar contra o racismo e a xenofobia.
Quando um autarca manda cortar árvores centenárias, então a sua consciência ecológica não existe.
Quando a lenha que adveio desses cortes é vista em quintais particulares, isso é de bradar aos céus.
Um sugestão: deviam todos os candidatos autárquicos, as eleições são no ano que vem, assinar um documento em que se comprometem a não lesar o ambiente, a não cometerem crimes ambientais.
Fica o repúdio por tais práticas, fica a sugestão.
O título acima foi escrito, lido e ouvido há 50 anos na manifestação do 1º de Maio.
E entendia-se bem porquê.
Mas, hoje, 50 anos depois, há muitas incertezas sobre o futuro, há muitas sombras a surgir.
A mentira, o populismo, o fascismo encapotado...deixam-nos, devem deixar-nos, a pensar. Devem obrigar-nos a lutar.
50 anos depois de Abril, há que estar alerta.
Há que apostar na unidade contra esse obscurantismo que nos quer fazer voltar a um passado que não desejamos. Um passado de medo e de perseguições que não queremos, que o povo não quer.
São 38 anos de Bandeira Azul na Praia de Mira e, isso, é de orgulhar qualquer autarca ou antigo autarca que estão, estiveram, na primeira linha na defesa da nossa praia.
É verdade que muito tem sido feito para que as nossas praias, Poço da Cruz também entra com Bandeira Azul há 18 anos, mas, parece-me que ainda se pode fazer mais.
A Câmara Municipal de Mira e a Junta de Freguesia da Praia de Mira devem pensar no que devem, ainda, fazer para juntar ao muito que já foi feito.~
E, nós, cidadãos, temos também as nossas responsabilidades. Para que as nossas praias continuem a ser premiadas, temos de ser mais conscientes, ser cidadãos ativos na sua defesa.
Dado que vivi e trabalhei em Loriga, no concelho de Seia, tenho um conhecimento razoável do que é o bolo negro de Loriga, isto mais do pont...
