Os denominados descobrimentos portugueses mais não foram que atos violentos e sanguinários sobre os povos que "foram descobertos."
Ana Barradas no seu livro "MINISTROS DA NOITE, LIVRO NEGRO DA EXPANSÃO PORTUGUESA" coloca o dedo na ferida com os textos da época e não só que nos dizem tudo.
Uma obra de "indiscutível atualidade em tempos de racismo estrutural" foi editada em 1991 e teve já quatro edições.
Esta coletânea de textos recolhidos "em cinco séculos de historiografia nacional é uma tentativa de desmontagem do discurso colonial que tem acomodado a nossa cultura ao nacionalismo e à xenofobia."
Em 2019, aquando da quarta edição, Ana Barrada escreve um prefácio onde, a determinado passo, refere que "há que reconhecer que ainda hoje se propagam através do tempo as ondas de choque provocadas pela chegada dos portugueses a paragens estranhas que quiseram explorar como suas."
Adianta ainda que "os povos indígenas viram-se privados da liberdade, da posse da sua própria terra e dos benefícios do desenvolvimento, excluídos de educação, saúde, propriedade e direito ao solo."
MINISTROS DA NOITE, um livro que aqui recomendo.
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