LUTAR POR ABRIL, PELA LIBERDADE

 Acho um piadão isto dos racistas, xenófobos e fascistas que pululam por aí, uns no dito partido salvador outros nas conversas de café e outros públicos locais, dizerem que o que dizem é liberdade de expressão. E ainda me farto de rir quando um salazarista quer que Salazar volte. Está a mostrar quem é, o fascista que é.

A Constituição é clara quanto a racismos e fascismos e é importante que os seguidores incautos percebam isso antes de aplaudir essas frases que racistas e fascistas gritam ou colocam em cartazes.

O que é necessário e urgente é não cruzar os braços. é dar as mãos e lutar. Por ABRIL, pela LIBERDADE.

CONTRA O FASCISMO, MARCHAR.

TERRA MÃE: DOIS ANOS DE VIDA A APOSTAR NA QUALIDADE E NO BEM RECEBER

 A Terra Mãe, situada em Mira, bem perto da Escola Preparatória, faz hoje dois anos de vida.

Márcia Estêvão, a gestora da loja, refere que este espaço nasceu para "iluminar a vida deste concelho" e, falando da loja, diz que "é um lugar pensado para divulgar a alimentação saudável, a importância do abrandar e aproveitar um chá ou um  café num lugar diferente de relaxamento, de reflexão e de bem estar."

A jovem empresária refere ainda que "na nossa lojinha pode encontrar alimentação bio, suplementação, legumes e frutas, cogumelos frescos, cosmética portuguesa, tostas saudáveis e sopinha do dia" e, acrescentamos nós, "uma aposta séria na qualidade e no bem receber" num espaço com atendimento personalizado "com carinho e atenção."

UMA DECLARAÇÃO A PENSAR NO FUTURO

Márcia Estêvão olha o presente e pensa o futuro. Atentem nas suas palavras.

"A nossa comunidade está a crescer e vai continuar assim porque não podemos desistir e temos que nos manter ativos neste mundo um pouco desiquilibrado e tóxico.

O nosso futuro é ir introduzindo novos produtos para ir de encontro às necessidades de quem nos procura, continuar a inovar em diferentes frentes, na criação do site, que está quase concluído, e no que fizer sentido para nós. Nós, porque vai ser sempre nós, eu e a minha mãe, porque fomos nós que projetamos e criamos este local com todo o amor para fazer despertar."

A jovem gestora agradece "a todos os que ajudaram este espaço a crescer e que permitem a divulgação do nosso espaço com um carisma particular e especial."

GENTE QUE FAZ: TÂNIA SANTOS

 Animadora Socioeducativa, poeta, Tania Santos é natural da freguesia da Sanguinheira, no concelho de Cantanhede.

Trabalha na Prodeco - Progresso e Desenvolvimento de Covões, no mesmo concelho, e estudou na Escola Superior de Educação de Coimbra.

Editou o seu primeiro livro, "Com os pés descalços lancei as sementes", quando tinha 20 anos e, quatro anos depois, editou o segundo, "Dos meus versos para os teus braços".

Conforme refere, "a poesia sempre foi, para mim, uma forma de olhar o mundo com mais ternura e profundidade".

Continua dizendo acreditar que "a poesia ensina a descobrir o melhor nas pequenas coisas e que, todos os dias, a vida pode ser vivida poeticamente - em gestos simples como sorrir, abraçar e ser um sol na vida de alguém".

A IPSS onde trabalha permite-lhe "colocar em prática o gosto de trabalhar com e para as pessoas".

Tânia Santos é uma mulher que faz.

Assim é a protagonista desta edição de Gente que faz.

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CARAPELHOS FOI CAPITAL DA CULTURA E DA MEMÓRIA

 Numa organização conjunta da Associação Cultural Cândido Ferreira, da Confraria Nabos & Companhia e do blogue Cor do Luar, aconteceu ontem um evento que colocou, por um dia, a freguesia dos Carapelhos como capital da cultura e da memória.

Foram muitos os escritores, poetas e outros autores, bem como amigos dos livros e amigos de Cândido Ferreira, o amigo, o médico, o escritor, o político, o humanista, que ali estiveram e participaram nesta homenagem. Autores que ali tiveram os seus livros na feira do livro que fazia parte do programa.

Todos nós, os organizadores, os convidados e ou outros que compareceram, contribuíram para que a memória não se apague.

Obrigado, a todos, colegas da organização, convidados, autarcas, outros cidadãos

presentes, pela tarde cultural que vivemos.

Vamos continuar a ser cidadãos que não "atiram a toalha ao chão" e que vão sempre intervindo.

GENTE QUE FAZ: PEDRO MORINS

 Licenciado em economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, com uma Pós-Graduação em Gestão, Pedro Morins é gestor. Tenham em atenção a abertura em breve do bar de praia Nortada.

Foi nadador salvador, preside à Associação Adamastor, foi fundador e é diretor da Secção  de Desporto do Centro Cultural e Recreativo da Praia de Mira, freguesia onde reside.

Também tem estado ligado ás comissões de festas de Nossa Senhora da Conceição.

Agora, nas eleições de 12 de outubro, foi eleito presidente da Junta de Freguesia da Praia de Mira.

Pedro Morins é um homem que faz.

Daí este texto, daí mostrar aqui aos leitores aquilo em que ele se insere.

QUANDO A MEMÓRIA NÃO SE APAGA

 Aqueles dois amigos, um residente em Mira e o outro em Cantanhede, encontraram-se num espaço comercial da cidade marialvina e a  conversa aconteceu.

O DE MIRA: Então já sabes que vai ser feita uma homenagem ao Cândido Ferreira nos Carapelhos?

O DE CANTANHEDE: Sim, vi hoje uma notícia no Diário de Coimbra.

O DE MIRA: O interessante é vermos que uma associação, uma confraria e um blogue deram as mãos para uma causa muito positiva...

O DE CANTANHEDE: Pelo que li, naquele encontro dia 25 contam que apareçam muitos escritores, poetas e outros autores.

O DE MIRA: Sim. Parece que estará por ali, na Confraria, gente da escrita de várias localidades. Da Figueira da Foz, de Montemor, de Cantanhede, de Vagos, de Mira, da Anadia, da Mealhada e de Aveiro.

O DE CANTANHEDE: Eu ouvi dizer que é bem possível que possa aparecer gente que vem de mais longe.

O DE MIRA: Eu, como gosto muito de livros, e sempre admirei o homenageado, não vou faltar, até porque o  evento é aberto a quem quiser aparecer.

O DE CANTANHEDE: Claro que não vou faltar, pelos teus motivos e não só. É que eu admiro as pessoas que, independentemente de tudo, são capazes de se unir para que a memória não se apague.

Deram um abraço e despediram-se com um ATÉ DIA 25 NOS CARAPELHOS.

GENTE QUE FAZ: SALOMÉ ASSUNÇÃO

 Salomé Assunção é professora, bailarina e coreógrafa e "divide-se" entre os Gurillaz Dance Crew e os Giródisco.

Estudou Comunicação Social na ESEC - Escola Superior de Educação de Coimbra. Reside nas Cavadas.

Define a sua arte dizendo que "a dança para mim foi um "salva vidas" porque faz parte da minha essência desde miúda e manteve-se até agora. Acredito, portanto, que a dança me deixa um bocadinho á tona na vida."

Ela enquadra-se neste espaço porque é uma mulher que faz. Abre, assim, este espaço porque é GENTE QUE FAZ.

AUTÁRQUICAS 2025: A DEMOCRACIA FUNCIONOU

 Ontem, 12 de outubro, a democracia funcionou, o povo votou e os resultados estão aí.

Em primeiro lugar, quero destacar e saudar as mulheres eleitas: Helena Teodósio, reeleita em Cantanhede, Ana Abrunhosa, eleita em Coimbra, Liliana Pimentel, eleita em Condeixa, Carla Santos, reeleita nos Carapelhos, Fernanda Seabra, eleita no Seixo, e Madalena Santos, eleita para liderar a Assembleia Municipal em Mira. A todas dou os parabéns.

Em segundo lugar, quero saudar e parabenizar todos os vencedores de quem espero que cumpram os seus programas, que não "assobiem para o lado" quando lhes surgem as miudezas seja, nas vilas ou cidades, seja nas aldeias.

E que respeitem os seus pares não alinhando em politiquices.

O DESENVOLVIMENTO MERECE SER OLHADO DE FRENTE.

JANIS JOPLIN

 Faz hoje, 4 de outubro, 55 anos que a cantora Janis Joplin nos deixou fisicamente.

Considerada a Rainha do Rock and Roll e a maior cantora de blues e soul da sua geração, Janis Joplin foi, na sua curta vida, um marco da música americana.

Hoje e aqui queremos lembrar a artista e convidar todos a ouvirem a sua música.

CRÉDITOS: WIKIPEDIA, GETTY IMAGES

MARIA ALICE SARABANDO

 Os livros para a infância e para a juventude, a poesia, o romance e o conto estão no currículo desta vaguense.

"Pakhlavan Makhmud, Herói Generoso", "Eu só vejo cores", "Ângulo Giro", "Eros e Agape", "Oculto ao Sol", "Um fio atravessa o mar", "O jardim da casa", "Pó na ventania" e, "Areia" e "Onde desaguam os homens", estes dois em coautoria com Gisela Simões, são os títulos dos livros que escreveu ao longo dos anos.

Nas palavras que nos enviou diz: "Fui professora e a escrita foi acontecendo paralelamente." E continua; "Histórias para os alunos e registos de pequenos episódios interessantes, reflexões sobre a prática pedagógica. A escrita como literatura surgiu tardiamente na minha vida."

Maria Alice Sarabando nasceu no Lombomeão, é licenciada em filosofia e é uma escritora que aqui saudamos e lembramos.

ASSEMBLEIA VOTOU PESAR PELA MORTE DE UM TRASTE RACISTA AMERICANO

 A Assembleia da República aprovou votos de pesar pela morte de Charlie Kirk. Um nojo.

Os que propuseram e os que votaram sim mostraram de que lado estão, ao lado de racistas, fascistas e outros trastes espalhados pelo Mundo.

Um dia destes, ainda "desenterram" Salazar e votam pela "sentida perda" do ditador de Santa Comba Dão.

CRÉDITOS: NOTICIAS AO MINUTO