Aproxima-se o 25 de novembro e vai haver cerimónia na AR.
Uma tentativa de "colar" esta data ao 25 de abril feita por PSD e seguidores.
Este não é o 25 da esquerda e não é, claramente, o meu.
O que não entendo é o que lá vão fazer alguns partidos de esquerda. Será que participar nesta comemoração do agrado da direita não é, como diz o PCP, trair Abril?
A propósito, o Coletivo Comunista Revolucionário refere que "ao contrário do que proclama hoje a classe dominante, o processo revolucionário em curso nos de 1974 e 1975 não foi o "caos" e a "desordem", mas o momento mais criativo e exaltante da vida daqueles que lutaram por uma sociedade onde a democracia não ficava à porta das fábricas, das herdades, das empresas, das escolas ou dos quartéis."
Dizem ainda que " ao querer celebrar hoje o 25 de novembro, a burguesia pretende enterrar a memória da revolução sob um manto de lama e de mentiras, deturpando o seu significado, alcance e inspiração para as novas gerações."
Este coletivo realiza, no domingo 24 de novembro, pelas 18h, um plenário intitulado 25 de novembro: anatomia de um golpe. O local: Sirigaita, Rua dos Anjos, 12f, em Lisboa.
Enfim! Cada um tem o 25 que quer. E a direita não poderia escolher outro. É este que a seduz.