Terra de indústria, máquinas de costura, torneiras, calçado e chapéus, S. João da Madeira é a terra onde vivi e trabalhei de 1973 a 1976.
Ali fiz amigos. e entre um café no Império, um pastel na Concha Doce, ou mesmo um jantar na Santola, havia sempre tempo para uma boa conversa.
E, sobretudo no verão, a malta metia-se no comboio de linha estreita e ia tomar café a Espinho. Ou, até, ia a pé até Arrifana ver um filme no cineteatro local.
Tinha 18 anos em 1974 quando, em abril, aconteceu a revolução libertadora do regime negro do fascismo.
Aí, depois de abril, tive oportunidade de participar em lutas antifascistas, e vigílias contra os ataques incendiários desses mesmos fascistas.
Tive oportunidade de conhecer gente trabalhadora e de consciência política bem acentuada.
Hoje, tenho saudades desse tempo e dessa laboriosa terra.
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