A CULTURONA - Fábrica de Comunicação existiu na Avenida D. Carlos I, em Lisboa, e eu fui visita assídua muitas vezes.
Passados mais de 40 anos, recordo esse projeto coletivo que, como referiu Pedro Correia, no Aventar, "foi o projeto mais excitante que surgiu no pós - processo revolucionário em Portugal".
Ali pude conviver com amigos, tais como Luigi Abbondanza, Eduarda Abbondanza, João Grosso, José Segura, entre outros.
Ali funcionava o CHOR (Coletivo de Homossexuais Revolucionários), o Teatro Emarginato, o
grupo de teatro "Papa Léguas", e ali também decorria a Feira do Desenrasca. E, também, alguns artesãos.
E pela noite dentro, grandes conversas juntavam os amigos.
Foi um projeto de esquerda que faz bem lembrar.
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