Roubando o título ao escritor Júlio Dinis, vou aqui lembrar que, na província, com destaque para as aldeias, e para algumas vilas e cidades, era costume, noutros tempos, ir até casa do vizinho para cavaquear sobre a vida ou, se estávamos em casa de gente com consciência de classe, lutadores contra o fascismo que nos oprimia, para combinar a próxima luta que, recordemos, se fazia de forma clandestina e com os ouvidos à escuta.
Isto antes de Abril, dia 25, de que estamos a comemorar 50 anos.
Depois, estes serões tiveram alguma continuidade pois a liberdade alcançada dava-nos força para conviver e falar da democracia que estava a crescer.
Hoje, nestas como noutras coisas, é importante lembrar para que a memória não se apague.
Nenhum comentário:
Postar um comentário