Lisboa, o resto do país, viram, logo pela manhã, uns seres atrevidos de cravo na lapela.
Nalgumas grandes cidades, passaram despercebidos.
Na província, nesta e naquela aldeia, o povo viu os cumplices do regime deposto, alguns conhecidos bufos, com o cravo na lapela.
Pensaram eles que o povo não tinha os olhos bem abertos, que não tinha memória.
Hoje, ainda, se vão vendo cravos na lapela daqueles, que aqui e ali, apanharam o comboio da história "esquecendo" o seu passado ligado a um regime que perseguiu, prendeu e matou.
50 anos passados, não apagamos a memória.
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